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quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

O Natal do Sr. Scrooge



Título: “O Natal do Sr. Scrooge”, Contos de Natal
Autor: Charles Dickens
Editora: Europa – América
Ano de Publicação: Março de 2001
Número de páginas do conto: 89
Número de páginas do livro: 166


Resumo do conto

Este conto relata a história de um velho avarento chamado Scrooge.
Scrooge era um homem sério, que não se deixava convencer facilmente, por isso só vivia para ganhar dinheiro. Este velho avarento era muito anti-social e não acreditava na magia do Natal, pensava que eram tudo tretas e que era uma maneira de roubar dinheiro a quem trabalhava.
Porém, a sua vida mudou totalmente após o aparecimento do seu falecido sócio Marley. Este avisou Scrooge do seu terrível destino, avisou-o também que Scrooge iria receber a visita de três espíritos: o espírito de natal passado, o espírito de natal presente e o espírito de natal futuro. A partir daí Scrooge nunca mais foi o mesmo…


Bibliografia de Charles Dickens

Charles Jonh Huffam Dickens nasceu a 7 de Fevereiro de 1812 em Portsmouth (Inglaterra) e faleceu a 9 de Junho de 1870 em Gadshill (Rochester).
Charles Dickens adoptou o pseudónimo Boz no início da sua carreira literária, foi o mais popular dos romancistas ingleses da era vitoriana. A fama dos seus romances e contos, tanto durante a sua vida como depois da sua morte, confirma-se através do facto de todos os seus livros serem ainda hoje publicados.
Entre as suas obras destacam-se: Oliver Twist (1837-39), A Christmas Carol (1843) e David Copperfield (1849-50).


Excerto

“ (…) Um velho pecador, extorsionário, sovina, avarento, mesquinho. Uma ave de rapina! Duro e afiado como uma pederneira da qual nenhum aço conseguira fazer saltar uma centelha de generosidade; secreto, reservado e solitário como uma ostra. O frio que havia dentro dele gelava-lhe as faces, endurecia-lhe o porte, avermelhava-lhe os olhos, azulava-lhe os finos lábios e transparecia no rabugento tom da sua voz desagradável. Tinha a cabeça, as sobrancelhas e o magro queixo cobertos de geada. Levava sempre consigo a sua baixa temperatura que gelava o seu escritório nos dias de canícula e não aumentava nem um grau no Natal.” Pág. 16
Ana Reis
Sara Cardoso - 8º B

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Bichos



Título: Bichos (conto Jesus).
Autor: Miguel Torga
Editora: Publicações Dom Quixote
Nº de páginas: do conto - 4 páginas






Resumo

Neste conto o narrador fala-nos da aventura de um menino de nome Jesus, filho de uma família muito humilde.
Uma noite, enquanto comiam o caldo, Jesus contou aos pais que nesse dia tinha descoberto um ninho. Descreveu como subira ao cimo da árvore. Os pais, assustados com o perigo que ele tinha corrido, ouviram-no atentamente. Então o menino disse-lhes que ao pegar no ovo e ao dar um beijo a casca estalara com o calor da sua boca e nascera um passarinho comovido, ele pegara no passarinho e pusera-o no ninho.

Opinião


Este conto é um retrato de bons sentimentos. Os pais de Jesus embora sejam pobres e humildes sabem dar muita atenção e carinho ao seu filho. Jesus também é uma criança muito sensível e que respeita a vida. Ao contrário da maioria dos rapazes que naquele tempo subiam aos ninhos para partir os ovos, sabe preservar a vida daquele pequeno ser.

Excerto


Depois de pegar no ovo, de contente, dera-lhe um beijo. E ao simples calor da sua boca, a casca estalara ao meio e nascera lá de dentro um pintassilgo depenadinho.”





Hélder Silva, 7º E
Título: Bichos – (conto Nero)
Autor: Miguel Torga
Editora: Coimbra 15ª edição
Publicado em: 1985
N.º de páginas: 16


Resumo

Neste conto, o autor descreve a agonia de Nero – um cão de caça, nos últimos momentos da sua vida. Todo o conto é uma personificação. Nero, sentido a morte a aproximar-se, vai relembrando todo o percurso da sua vida: a sua adopção, ainda cachorro, no seio daquela família, os treinos que o patrão lhe dera para o tornar um bom caçador, as maldades que cometera, os seus amores e desamores, o nascimento do seu filho, que nunca teve gana para lhe suceder, porque herdara os defeitos da mãe, a morte dos seus companheiros. E agora era chegada a hora dele. Quem o choraria?
Já com o fim a aproximar-se, sentiu-se a patroa nova a espreitá-lo, semicerrou os olhos e viu-a a chorar.
Nessa noite, quando a casa, a aldeia e os montes dormiam tudo se esvaiu dentro de si e morreu.


Opinião

Para além do interesse literário da obra, os contos de “Bichos” transmitem-nos princípios morais, valores e sentimentos que nunca devem ser esquecidos e denunciam injustiças que não devem continuar a ser conhecidas.
A personificação é o recurso expressivo em toda a obra.


Excerto

“É claro que escusava de sonhar com um enterro bonito, igual a muitos que vira dentro de um caixão de galões amarelos, acompanhado pelo povo em peso...Isso era só para gente, rica ou pobre. Ele teria apenas uma triste cova no quintal debaixo da figueira lampa, o cemitério dos cães e dos gatos da casa”
Márcio 7º C


Eu já li diversos livros, mas um dos que li e que gostei mais foi “Os Bichos” de Miguel Torga.
Gostei do livro, porque relata várias experiências, diversas vivências de variadíssimas espécies animais.
O conto “Miura” foi a narrativa que eu mais apreciei deste livro de contos. Relata a vida de um touro e dos seus sentimentos como a frustração e humilhação, o sofrimento de um touro, antes de entrar na arena. Este conto faz-nos pensar nos actos cobardes que o ser humano pode fazer para seu próprio divertimento, provocando a humilhação de um animal forte e resistente.
No conto, destacam-se sentimentos e emoções de Miura na arena, durante a tourada nomeadamente a sua coragem, a angústia e mais tarde a constante espera da morte. Bastava abrir uma porta e, em alguns minutos, essas forças seriam perdidas, num acto cobarde e insensível que é a tourada.
Eu penso, que neste texto, dei a minha opinião em relação ao assunto abordado. Escolhi este conto, porque Miguel Torga transmite ideias e opiniões com as quais eu me identifico.

José Gusmão, nº 14, 9º C

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

O Imperador: A Morte dos Reis


Título: O Imperador: A Morte dos Reis
Nome do Autor: Conn Iggulden
Editora: Bertrand
Ano da publicação: 2003



Resumo

Os legionários aprontavam-se para tomar de assalto o forte de Mitilene na Samátria. Foi-lhes dada ordem para avançar e Júlio César ao chegar perto das altas muralhas deparou-se com um grande problema. Depois de o ter superado, os legionários conseguiram libertar o governador.
Depois de toda esta batalha sangrenta, o governador convidou-os a irem almoçar a sua casa e foi nesse momento que Júlio César foi coroado com uma coroa de louros que, na Roma antiga, significava a coroa de honra.
Ao zarparem de Mitilene a legião de Júlio César foi surpreendida por dois barcos piratas. Júlio César foi feito prisioneiro e com ele mais alguns dos seus companheiros que tinham sobrevivido à emboscada pirata.
Foi pedido um resgate a Roma, mas como Roma demorou a pagar o bendito resgate Júlio César e os seus companheiros foram abandonados nas costas de África. Depois de ter reunido um poderoso exército, Júlio César regressa a Roma e foi recebido pelo Imperador como um grande herói pois pensava-se que África era o inferno.
Mas a sua felicidade não durou muito pois surgiu um gladiador que ameaçava destruir Roma. O Imperador com a sua grande arrogância foi com a legião, mas como a sua arrogância era de tal maneira presunçosa acabou por morrer e Júlio César foi eleito pelo senado Romano Imperador.
Depois de ter sido coroado, Júlio César enfrentou o gladiador Spartacus. Os gladiadores acabaram por morrer, mas Júlio César mandou enterrar Spartacus como um Imperador pois nunca tinha enfrentado tal oponente.
Opinião
A minha opinião em relação ao livro é muito positiva, porque achei interessante a forma como o autor conseguiu transformar a história do Imperador Romano num romance que cativoumuitos leitores. Assim, a saga Imperador transformou-se num best-seller mundial.
Se eu pudesse aconselhar as pessoas a ler certamente que recomendaria este livro.

Excerto

"Os corneteiros sopraram uma série de três notas repetidas e ao longo de toda a vasta linha surgiu um brilho trémulo quando os manípulos de Roma se movimentaram com um disciplina ímpar no mundo. Os bastati ergueram os escudos para se protegerem e moveram- -se calmamente para trás através das fileiras enquanto os triarii avançavam. Estavam ofegantes e cansados, mas ainda cheios de um prazer selvagem e gritavam encorajamentos aos veteranos com vinte anos de experiência que corriam a formar a nova linha da frente. Os triarii eram os melhores, homens em plena pujança. A família e amigos eram as legiões que serviam e em breve ficaram salpicados de vermelho como os bastatii antes deles. Para além de Rénio, a Primigénia só tinha uma mão cheia deles, perfazendo os números em falta com as tropas frescas de Cato."
André Cardoso, 9ºA

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

A Filha da Minha Melhor Amiga


Título: A Filha da Minha Melhor Amiga
Autor: Dorothy Koomson
Editora: Porto Editora
Ano de Edição/ Reimpressão: 2007
N.º de Páginas: 448

Resumo

Quando Kamryn Matika e Nate estão prontos para casar, Kamryn descobre que o seu noivo e a sua melhor amiga Adele a traíram e dessa traição resultou uma menina, da qual Kamryn vai ser madrinha.
Desesperada Kamryn, decide acabar com o casamento e mudar de casa.
No trigésimo segundo aniversário de Kamryn, esta recebe uma carta de Adele a pedir-lhe que tomasse conta da sua filha, já que esta esperava o inevitável numa cama do hospital.
Depois de Adele morrer, Kamryn ficou com a guarda de Tegan, o fruto da traição da sua melhor amiga e do seu ex. futuro noivo.
Tegan facilmente se integrou à sua nova família, e ao Luke (namorado de Kamryn).
Tegan via Luke, como seu anjo da guarda, seu melhor amigo, o seu papá.
Num dos encontros com Nate, Kamryn beija-o sem querer e Luke descobre. O que o leva a viajar de novo para junto da sua ex. mulher.
Passado 17 meses, Luke volta e declara-se de novo a Kamryn, que o aceita de volta, e decidem reconstruir a família mais uma vez.
E é assim que acaba mais uma história da nossa autora sobre a reflexão de amizade e perdão.



Excerto:

«Só quando olhei para a certidão de adopção que substituiria a certidão de nascimento de Tegan é que compreendi a importância de que se revestia, o seu verdadeiro significado. Significava que eu não precisava de me preocupar com a forma como me tinha despedido de Adele, que podia parar de me atormentar com o facto de não lhe ter dito que a perdoava, pois ela sabia. A minha melhor amiga sabia que eu a amava incondicionalmente, pois tinha-me deixado a sua recordação mais preciosa…»


Vasco Amorim, 9ºC

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O Romance De Rita R.


Titulo do livro: “O Romance De Rita R.”
Autor: Ana Saldanha
Editora: Caminho
Ano de publicação: 2006
Número de páginas: 196



Resumo

Este livro é um áudio-diário que fala da tentativa da Rita criar um romance com a ajuda da sua tia Rute. A Rita fez três inícios mas não gostou de nenhum e desistiu de tentar criar um romance.
Mas com a ajuda da tia Rute ela conseguiu criar o seu próprio romance.


Opinião

Gostei muito deste livro, porque é um livro diferente. Ao princípio quem está a narrar é Ana Saldanha que conta como descobriu as gravações no computador portátil usado, que tinha acabado de comprar.
Acho que foi divertido, embora houvesse alguns excertos que eram desnecessários.
Aconselho a toda a gente a ler este livro que é divertido.


Excerto

Desculpem lá. A Lili abusa imenso, é uma histérica. Tenho de começar a levá-la ao parque, a dar umas corridas. Até talvez ela faça amizade com o perdigueiro dos vizinhos novos, não é natural ser assim tão amiga de um gato. Quer dizer, o Omar é um caso especial, parece mais uma pessoa do que um gato, mas mesmo assim... Os cães, para a Lili, são uma espécie estranha. Quando vê um cão na televisão, fica mesmo intrigada!”
Catarina Seabra Cacheira, nº 10, 8ºA

O Pescador de Girassóis



Titulo do livro: O Pescador de Girassóis
Autor: António Santos
Editora: Editorial Presença
Ano de publicação. Abril de 2007
Número de páginas: 232


Resumo

O livro que eu escolhi conta a história de uma tragédia que aconteceu em Santo António da Ria, uma vila no Algarve.
Também fala de um sem-abrigo chamado Desidério licenciado em economia que encontrou um cão apaixonado por jazz, e tinha uma filha (que era advogada) deficiente motora.
Um pescador que na proa do seu barco pintava dois grandes e bonitos girassóis e, quando terminou de os pintar, partiu pelo mar à procura de algo de novo.

Opinião

Na minha opinião, o livro “O pescador de Girassóis “ é muito interessante.
Este livro leva-nos a pensar no que os sem-abrigo sofrem nas ruas, dormindo ao relento cheios de frio. Mas não é só, este livro também nos faz pensar no que uma pessoa sofre por um dia ter sido atropelada e ter que andar para sempre numa cadeira de rodas.
Um bom livro, aconselhável!

Excerto

Abriu os olhos estremunhando!
- Chiça! Que é isto?
Era o cão.
Era o labrador de ainda há bocado.
Desidério nem queria acreditar.
Ali de novo o cão, o cão de volta, o cão extenuado, o cão quase a cair de sede, o cão de olhos tristes e pêlo encharcado, todo sujo de lama, principalmente de morte no corpo e na alma; notava-se logo. O cão voltara, parecia ter desistido de encontrar o Mercedes preto topo de gama, vá lá saber-se.
Desidério aconchegou-o, abraçou-o e fez-lhe festas, puxou uma toalha de um dos sacos, limpou-o devagar. Muito bem, com cuidado, terno a falar com ele, a dar-lhe conta de tudo, a dar-lhe o que nem para ele tinha, e o cão a ouvir e a olha-lo agradecido, e Desidério a tirar do outro saco uma garrafa pequena, com um resto de água, e a deitar a sobra na concha da mão, e o cão( tinha escrito na coleira o nome Mit, mas mais nada) a beber, sôfrego, sedento, satisfeito enfim, a acalmar, a deixar desaparecer as tremuras.
São assim os cães.
Depois chegou a cabaça à cabeça de Desidério, lambeu-lhe a cara mais uma vez, encostou-se a ele e deitou-se-lhe pelo peito acima, e o sem-abrigo abraçou-o forte, o seu novo amigo, o seu único amigo, o seu amigo, finalmente o prazer de um amigo leal sem condições previas contratualizadas. Ficaram deitados os dois como num abraço, o cão e ele, os dois chegados um ao outro, os dois sem nada, os dois sem mais ninguém, que se lixe (justamente o cão a pensar). Estavam bem um com outro. E agora tinham os olhos molhados. Pareciam lágrimas, mas devia ser chuva.
Devia ser. Voltara a chover
."
Ana Nunes - 8ºA

Um Fio de Fumo nos Confins do Mar


Título do livro: Um fio de fumo nos confins do mar
Autor: Alice Vieira
Editora: Caminho
Ano da publicação:1999
Nº de páginas: 151

Resumo

A história fala de uma rapariga que queria encontrar a sua avó, que era uma viscondessa. Então foi a um programa de televisão, (que era para encontrar pessoas) ficando nos bastidores do programa o namorado da mãe, que se chamava Crispim. Deixou os seus dados à apresentadora, e esperou que a chamassem. Passado muito tempo, chamaram-na para lhe apresentar uma senhora que não era a sua avó, mas sim um pessoa que vivia na mesma aldeia. A rapariga não ficou a conhecer a avó, mas o Crispim ficou a conhecer muitas pessoas com quem ficou amigo.


Opinião

Gostei muito deste livro, porque nos ensina muita coisa como, por exemplo, a tratar bem as pessoas e ficar a perceber que a nossa família pode ser muito importante para nós. Mas, por outro lado, ficamos a perceber como as pessoas podem ser muito ignorantes.


Excerto

"- Nem quero acreditar que já acabou! - murmurou a Rute Isabel, sentada na cadeira de dentista, enquanto a brasileira da pastilha elástica (quantas pastilhas já ela deve ter mastigado hoje?) lhe retira a pintura esborratada.
- Desculpe lá esta estucha, prontos - diz-me.

- Pra nada, afinal, não é? A sua avó, prontos, deve estar noutro sítio. A gente é que, prontos, com os dados que tínhamos, não demos com ela.
- Não se preocupe- digo, em jeito de adeus.
Ao fundo do corredor, o Crispim continua animadíssimo. Aposto que já nem se lembra do que é que eu vim aqui fazer. Melhor: do que ele me obrigou a vir aqui fazer. Penso no que lhe hei- -de contar. E no que hei-de contar à minha mãe, se é que a minha mãe estará interessada."


Sílvia Moreira - 8º A

A Noite de Natal


Titulo – “A Noite de Natal
Autora – Sophia de Mello Breyner Andersen
Editora – Figueirinhas


Resumo

Havia uma menina chamada Joana que vivia numa casa muito grande, pintada de amarelo e com um jardim à volta. A menina não tinha amigos e brincava sempre sozinha.
Certo dia, quando estava em cima de um muro passou um menino todo vestido de remendos. Joana pensou que ele seria um bom amigo. Convidou-o para entrar e ele adorou o jardim de Joana.
Este menino não tinha pai, nem casa onde viver nem dinheiro para comprar nada. Vivia com a mãe numa cabana emprestada onde dormem também uma vaca e um burro.
Todos os dias os dois meninos brincavam no jardim e Joana finalmente encontrou um amigo.
Chegou o Natal. A família reuniu-se em casa de Joana para a consoada e abriram-se os presentes.
Joana perguntou à empregada Gertrudes se o seu amigo Manuel iria ter Natal. Esta respondeu que os pobres não têm Natal, nem presentes, nem nada. São só pobres. Têm a pobreza.
Joana ficou muito pensativa e triste. Ela tinha tantos presentes e ele não tinha nada. Tinha de ir dividir com ele os seus presentes. Então sem que ninguém se apercebesse, vestiu o casaco e saiu para a rua.
Não sabia onde morava o Manuel. No pinhal avistou uma estrela e começou a segui-la. Já no meio do pinhal viu o rei Belchior, mais adiante apareceu o rei Gaspar e, de seguida, o rei Baltasar. E seguiram os quatro a estrela cintilante.
A estrela parou e então viram um casebre sem porta iluminado pelo brilho dos anjos. Manuel estava deitado nas palhas entre a vaca e o burro. Joana pensou que era como no presépio e então deixou os seus brinquedos no chão.
Afinal o seu amigo era o menino Jesus!

Opinião
É uma bonita história de Natal. Todos devemos partilhar com os mais necessitados o que pudermos dispensar.


Citações favoritas

“Os pobres são os pobres. Tem a pobreza.”
“Deram-me tudo o que queria. Mas ao Manuel ninguém deu nada”
“...Joana viu um casebre sem porta. Mas não viu escuridão, nem sombra nem tristeza. Pois o casebre estava cheio de claridade, porque o brilho dos anjos o iluminava.”

Ana Sofia Sousa, 7º E

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Silas e a Égua Negra


Título: Silas e a Égua Negra
Autor: Bodker, Cecil
Editora: Caminho
Publicado em: 1991
Nº de páginas: 164



Resumo

Silas e a Égua Negra começa por nos contar a história de um rapaz que vivia na rua depois de sair de casa, fugindo num barco sem dono. Acaba por conhecer um homem chamado Bartolin que sendo comerciante de cavalos fez com que o rapaz de nome Silas fizesse uma aposta com ele, acabando Silas por ganhar uma égua negra.
Assim começou a aventura do estranho Silas com ladrões, guardadores de vacas, salteadores, caçadores de lontras entre outras.
Uma aventura muito emocionante a não perder.

Opinião

Achei o livro muito interessante. Este livro levou-me numa viagem emocionante, cheio de aventuras e emoções, senti-me como se fosse Silas a cavalgar naquela égua maravilhosa. Foi o livro que mais gostei até hoje.
Aconselho vivamente que leiam este livro, só assim poderão saber se o que disse sobre o livro é verdade.


Excerto

- Oferece-se uma parelha de bons cavalos de lavoura – anunciou Emmanuel.
- Não, esses são fáceis de arranjar – disse Philip. – Quatrocentas pela égua.
- Quinhentas – apregoou o caçador de lontras.
Emmanuel olhou para ele com ansiedade.
- Mas tu não tens dinheiro nenhum.
- Isso importa muito?
- Importa-nos a todos nós – avisou o camponês.
- Bem, só estou a fazer subir o preço – assegurou-lhe o caçador de lontras, com um ar aparentemente despreocupado.
- Quinhentas e dez – resmungou o mercador ambulante.
- Mais duas – disse Philip.
- Três cavalos – disse Bartolin.
- Três cavalos ou quinhentas e doze! – gritou Emmanuel em voz alta.
- Seiscentas – disse o caçador de lontras.
- Cala-te – disse Emmanuel aborrecido. – Não és tu que vais comprar a égua.
- Não?
- Afinal o que é que queres?
- Dinheiro para os impostos e despesas – disse o caçador de lontras. – Que mais havia de ser?
- O que é que fazes se de repente ficares com a égua? – quis saber Emmanuel.
- Esfolo-a – disse sem hesitar o caçador de lontras.
Silas deu um pulo.
- Esfolá-la? – perguntou Emmanuel como se tivesse ouvido mal.
- Tem uma bela pele – disse o caçador de lontras, como se fosse perfeitamente razoável matar um animal daqueles só por causa da pele.


Diogo Torres, 8ºA, nº12




quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

As Três Pedras do Diabo 3



Titulo: As Três Pedras do Diabo 3
Autor: Magalhães, Álvaro
Editora: ASA editora
Ano de plubicação: Novembro de 2003
Nº de páginas: 212



Resumo do livro

Na cidade do Porto caíram três meteoritos. Algumas pessoas viram-nos cair.
Passado uns tempos um homem chamado Cecil foi chamar Joel e os dois foram a uma sala e Maya falou com eles.
Uns tempos depois os filhos da noite puseram uma bomba no quartel-general, mas só fez pó.
E acabou tudo em bem.

Opinião

Eu acho que este livro foi uma experiência boa.
Este livro não tinha um início misterioso, mas o fim trazia todas as surpresas. A capa é também ela misteriosa.
Aconselho a quem gostar de livros de mistério que leia este ou outra obra deste autor.

Excerto


"Porém, passaram mais dois minutos e ele não vinha. Em vez do sol, começou a nascer ao fundo, na linha do horizonte, uma mancha negra, que ia alastrando devagar e ameaçava ocupar o céu em pouco tempo.
- O sol negro? – Murmurou o Jorge a medo.
Ninguém respondeu.
Estavam três em estado de choque, incapazes de qualquer reacção.”
(Página 196)
Ricardo Silva, 7º D

O Velho e o Mar

Título: O Velho e o Mar
Autor: HEMINGWAY, Ernest
Editora: Livros do Brasil


Resumo da obra

A história fala de um homem já com uma certa idade, chamado Santiago. Santiago era um pescador, que certo dia resolveu ir tentar a sua sorte visto que já não pescava há 85 dias.
Confrontado com um peixe, nomeadamente um espadarte, maior que o seu barco, vê-se obrigado a deixar que o peixe empurre o barco, visto que o espadarte era mais forte do que ele. Ao fim de alguns dias, Santiago consegue dominá-lo e, voltando para terra, os tubarões atacaram o peixe restando apenas a espinha e a carne da cabeça.

Opinião

Na minha opinião, achei este livro fantástico. Não só pela maneira como o escritor conta a história, mas também pela maneira como descreve a situação, criando simultaneamente o suspense de saber qual era o peixe.
Aconselho vivamente que as pessoas leiam este livro.

Excerto

Tentou mais uma vez e quando conseguiu voltar o peixe de lado sentiu-se de novo quase a desmaiar. O peixe endireitou-se e afastou-se lentamente com a grande cauda a bater no ar.
«Tentarei mais uma vez», prometeu o velho, embora tivesse agora as mãos todas em sangue e só pudesse ver por instantes.
Tentou outra vez e sucedeu exactamente o mesmo. «Assim», pensou ele e sentiu-se a desmaiar mesmo antes de recomeçar a puxar. «Vou tentar outra vez».
Esqueceu a dor e reuniu as poucas forças que lhe restavam, chamando o orgulho, que já o deixara havia horas. Pôs toda a sua alma no puxão e na agonia do peixe, que veio para junto do barco, a nadar suavemente com o seu estoque quase a tocar a madeira da canoa e começou a passar a canoa, longo, profundo, largo, prateado com manchas purpúreas e interminável na água
.” (pág. 90)

Ricardo Patrício - 9º A

Névoa

Título: "Névoa", "Novos Contos da Montanha"
Autor: Torga, Miguel
Editora/ano de publicação: "Publicações Dom Quixote" em 1944
Nº de páginas: 7


Resumo

Celestina era bela, diferente das outras raparigas da aldeia. Joana a mãe enviuvou durante a gravidez e à medida que Celestina foi crescendo, Joana foi notando que a filha correspondia à descrição que o marido fazia dela. Porém, não se entendiam. Celestina tinha curiosidade em conhecer o pai e Joana evitava o assunto. Ambas viviam num inferno.

Opinião

O conto que li do livro "Novos Contos da Montanha" de Miguel Torga, relata os costumes e mentalidades dos habitantes do interior do país em determinada época. Na minha opinião, este género literário é de difícil leitura e difícil compreensão, por isso, para mim foi pouco atractivo e cansativo, apesar de os contos serem pequenos.

Excerto

"Sem ânimo para continuar a arder naquele inferno de lume apagado, todo de sombras e absurdos, ergueu-se, foi à cozinha, pegou na faca e na cesta, e correu pelo atalho dos Barrocos ao encontro do último rancho.
- Vossemecê quer mais uma mulher na roga? - perguntou, desesperada, ao maioral.
- Quero, quero! Mas é preciso que ela ainda distinga os bagos das folhas... A velha Joana sorriu com brandura. Depois, humildemente, disse:
- Distingo. Mas, se me enganar, dê-me um empurrão e atire-me aos boleirões ao Doiro. É um favor que me faz." - página 129
Mariana Santos, 8º B

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