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sexta-feira, 10 de julho de 2009

Cão Como Nós - Manuel Alegre




Era um cão, épagneul-breton, talvez um pouco rafeiro. Kurika era o seu nome, nome de cão.
Era desobediente, teimoso e mimalho. Orelhas moucas para o que não lhe interessava e o primeiro a chegar. Animal de caça, mas nunca esteve para aí virado! Se o dono apreciava ir à caça, para ele era repugnante.
Ladrava, ladrava muito e a noite toda, se algo não estivesse de seu agrado. Ficava de castigo, claro, mas ainda ladrava mais e acabava por ganhar. Afeiçoava-se apenas a quem menos o queria por perto, o que era a quase toda a gente. Porém, era amável e enroscava-se sempre à volta de quem mais necessitava, nos momentos difíceis, ganhando assim a amizade de cada um. De repente, era o melhor amigo de todos e mesmo os que mais o detestavam, começavam a gostar dele.
Certo dia, o bicho começou a andar à roda e parecia descontrolado. Não se segurava em pé. Resolveram levá-lo ao veterinário. Estava doente e era algo grave. Teria que ficar por lá a passar a noite. Mas, no dia seguinte, o cão acordou cheio de energia, como se nada fosse. A situação repetia-se, vezes demais. Um dia, o cão rendeu-se. Sabia que não aguentava mais naquele estado e, com todo o apoio e lágrimas da família, faleceu perante uma vida recheada de bons momentos.



Bruno Oliveira – 9ºC

Ensaio sobre a Cegueira



Ensaio sobre a Cegueira é um texto literário que narra a história de uma epidemia inédita – a cegueira branca – que se manifesta num homem e se propaga a todas as pessoas com quem contactou, num curto espaço de tempo. O Governo decide isolar todos os cegos num manicómio fora de uso e aí deparamo-nos com as difíceis condições a que estão expostos. Na prisão, as pessoas agiam como animais, sem pudor, sem civilidade. A cegueira branca fazia novas vítimas sem que descobrissem a causa.
Entre eles, havia uma mulher que misteriosamente não cegara e acompanhava o seu marido, mas todos achavam que estava na mesma situação que eles.
Quando a cegueira atinge proporções gigantescas no mundo exterior ao manicómio, a mulher conduz o seu grupo de cegos, através de uma cidade desconhecida, em busca de mantimentos e leva-os para sua casa, onde passam os dias na esperança de uma cura que lhes parece cada vez mais distante. É numa dessas noites que o primeiro cego lança um grito de alegria e anuncia aos seus companheiros que recuperou a visão. Um a um, e pela mesma ordem em que foram contagiados, os cegos voltam a ver.
Joana Alexandra Mendes nº9 - 9ºC

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