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sexta-feira, 10 de julho de 2009

Cão Como Nós - Manuel Alegre




Era um cão, épagneul-breton, talvez um pouco rafeiro. Kurika era o seu nome, nome de cão.
Era desobediente, teimoso e mimalho. Orelhas moucas para o que não lhe interessava e o primeiro a chegar. Animal de caça, mas nunca esteve para aí virado! Se o dono apreciava ir à caça, para ele era repugnante.
Ladrava, ladrava muito e a noite toda, se algo não estivesse de seu agrado. Ficava de castigo, claro, mas ainda ladrava mais e acabava por ganhar. Afeiçoava-se apenas a quem menos o queria por perto, o que era a quase toda a gente. Porém, era amável e enroscava-se sempre à volta de quem mais necessitava, nos momentos difíceis, ganhando assim a amizade de cada um. De repente, era o melhor amigo de todos e mesmo os que mais o detestavam, começavam a gostar dele.
Certo dia, o bicho começou a andar à roda e parecia descontrolado. Não se segurava em pé. Resolveram levá-lo ao veterinário. Estava doente e era algo grave. Teria que ficar por lá a passar a noite. Mas, no dia seguinte, o cão acordou cheio de energia, como se nada fosse. A situação repetia-se, vezes demais. Um dia, o cão rendeu-se. Sabia que não aguentava mais naquele estado e, com todo o apoio e lágrimas da família, faleceu perante uma vida recheada de bons momentos.



Bruno Oliveira – 9ºC

Ensaio sobre a Cegueira



Ensaio sobre a Cegueira é um texto literário que narra a história de uma epidemia inédita – a cegueira branca – que se manifesta num homem e se propaga a todas as pessoas com quem contactou, num curto espaço de tempo. O Governo decide isolar todos os cegos num manicómio fora de uso e aí deparamo-nos com as difíceis condições a que estão expostos. Na prisão, as pessoas agiam como animais, sem pudor, sem civilidade. A cegueira branca fazia novas vítimas sem que descobrissem a causa.
Entre eles, havia uma mulher que misteriosamente não cegara e acompanhava o seu marido, mas todos achavam que estava na mesma situação que eles.
Quando a cegueira atinge proporções gigantescas no mundo exterior ao manicómio, a mulher conduz o seu grupo de cegos, através de uma cidade desconhecida, em busca de mantimentos e leva-os para sua casa, onde passam os dias na esperança de uma cura que lhes parece cada vez mais distante. É numa dessas noites que o primeiro cego lança um grito de alegria e anuncia aos seus companheiros que recuperou a visão. Um a um, e pela mesma ordem em que foram contagiados, os cegos voltam a ver.
Joana Alexandra Mendes nº9 - 9ºC

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

“O Principezinho”


Título: “O Principezinho”

Autor: Antoine de Saint-Exupéry

Editora: Editorial Presença


O livro “O Principezinho”, fala da importância dos amigos e da curiosidade de conhecer tudo à nossa volta.
Quando o li, senti uma enorme curiosidade de avançar e de conhecer o pequeno menino! Imaginava que viajava com ele e que tinha as mesmas dúvidas e a mesma curiosidade. Ele queria um amigo, um amigo verdadeiro. Ele sentia a mesma necessidade que eu! Sim, tenho que admitir que, às vezes, quero cativar alguém e quero que também me cativem.
Quando o acabei de ler, senti que a minha viagem tinha acabado. Foi curta, mas maravilhosa!
Com ele, aprendi a grande importância de ter um amigo e as minhas dúvidas em relação ao Mundo já não eram tão grandes. Parece estranho, quando ele diz que se deixou cativar por uma pequena rosa, mas ele era assim! E é fantástico o seu lado carinhoso, que por vezes, deixava transparecer.
Depois de ler o “Principezinho”, passei a olhar com outros olhos tudo à minha volta, e também aprendi, que às vezes, damos mais importância àquilo que, na verdade, não é importante. Parece difícil, ou até estranho, mas não é!
O pequeno menino cativou-me!
Renata 9º C

"Um Pombo Chamado Colombo”


Título: “Um Pombo Chamado Colombo”

Autor: Margarida Fonseca Santos e Maria Teresa Maia Gonzalez

Editora: Editorial Presença


O livro que mais gostei de ler até hoje foi “Um Pombo Chamado Colombo”. Este livro fala de um pombo-correio que foi despedido do seu cargo. Então, ele vai para um parque onde ganha novas amizades. De lá começa a contar as suas aventuras, em troca de alimento. Este livro é bastante interessante em vários aspectos, porque nos ensina que nunca nos devemos deixar vencer pelas dificuldades! Ensina-nos ainda que o significado de liberdade pode ter vários sentidos, dependendo da pessoa em causa.
Apesar do protagonista desta história ser um pombo, eu associei vários episódios deste livro à nossa sociedade actual, como por exemplo, quando Colombo foi despedido com o aparecimento das novas tecnologias. O desemprego é um problema actual.
Este livro consegue dar-nos todas estas lições, mas sempre com humor. De facto, as histórias que Colombo conta são bastante divertidas. Os nomes das ruas, cidades e das personagens são alterados com o propósito de nos fazer rir. Eu penso que o livro deve ser lido por pessoas de todas as idades. É uma narrativa divertida e pode ajudar muitos leitores a terem ânimo para seguir o seu percurso de vida.


Daniel Fernandes, nº5, 9ºC

“A Criança Que Não Queria Falar”

Título: “A Criança Que Não Queria Falar”

Autor: Torey Hayden

Editora: Editorial Presença


O livro que mais gostei de ler, até hoje, foi “A Criança Que Não Queria Falar” de Torey Hayden. Foi um livro que me marcou muito, levando-me a uma cruel realidade que eu própria desconhecia: o mundo incompreensível de alguns adultos.
Sheila, uma criança de seis anos, com graves perturbações psicológicas, teve uma infância terrível. A mãe, com o nascimento precoce da filha, abandona-a e esta fica com o pai que tem graves problemas relacionados com álcool e drogas.
A menina dá entrada na sala de Torey que trata outras crianças com problemas e perturbações. Torey acompanha ao longo de um ano lectivo os problemas e traumas que Sheila ganhou na infância. Mas a professora, com todo o seu amor e carinho, consegue criar laços com a menina e passa a haver um amor contagiante entre elas. Sheila, apesar das terríveis e trágicas memórias pelos maus-tratos dos pais e do tio, consegue superar essa situação e vive a vida como uma criança feliz e muito amada. Este livro é um exemplo de vida para qualquer pessoa, principalmente, por se centrar numa criança. É um livro com um enredo triste, mas com um final feliz.


Joana Mendes, 9º C

terça-feira, 4 de março de 2008

A Família Que Não Cabia Dentro de Casa


Título: A Família Que Não Cabia Dentro de Casa
Autor: Alexandre Honrado
Colecção: Aventura de viver
Ano de publicação: Março 2004
Nº de páginas do livro: 127



Resumo do livro:


Este livro fala sobre uma miúda que tem uma família onde se passam coisas muito estranhas: a sua avó Lupita parte uma perna a fazer esqui; Reginita, a amiga da sua mãe, assina o divórcio com o marido no mesmo dia em que é pedida em casamento pelo mesmo; Galochas, a sua melhor amiga, tem uma irmã a transformar-se num monstro; o seu primo, que é um Tanso, fica sem casa e vai morar para casa dela com a sua namorada ucraniana; a sua prima, a Cabeça de Esfregão Ralado, veste-se como uma marginal; a sua porteira, a dona Camilinha, tem a casa cheia de gatos e sonha que o marido está em sua casa, estando este morto.
Estes são alguns dos problemas pelos quais a família de Maria Ana e não Mariana tem de passar.


Excerto:


“Espreitei para dentro do meu quarto e fiquei boquiaberta: a Cabeça de Esfregão para uma rapariga e a Galochas aplaudia.- Ficas muito bem em tons de azul!...Meu rico vestido!...Talvez um dia o ofereça…à Diana.Fica tão bem em tons de azul!...”


Alexandre Honrado:


O escritor Alexandre Honrado nasceu a 1 de Novembro de 1960 em Lisboa, na Maternidade Alfredo da Costa, a mesma que, muitos anos mais tarde, iria atribuir-lhe um prémio Literário, pelo seu livro " História Dentro de Uma Garrafa".
Muito jovem ainda, começou a escrever e a publicar textos em jornais, guardando o Diário Popular como mais forte referência. O seu livro de estreia, " Castelinhos no Ar", resultou da participação num programa de rádio, e as suas primeiras aventuras de escrita foram levadas à cena em escolas e colectividades.
Tornou-se jornalista; mais tarde professor. Hoje é as duas coisas, escrevendo ainda guiões para televisão.
Ocupa um lugar destacado numa nova geração de escritores portugueses de literatura para crianças e jovens – com mais de trinta títulos de sua autoria, e alguns premiados.
Escreve para jovens e adultos, sendo considerado um autor de referência entre os mais novos.


Vanessa Silva 7º D

O Bojador


Título: «O Bojador»
Autora: Sophia de Mello Breyner Andresen
Ilustrador: Henrique Cayatte
Editora : Caminho
Número de páginas: 32 páginas


Resumo:


Este livro conta o quanto foi difícil atravessar o Cabo Bojador. Gil Eanes a mando de D. Henrique partiu para tentar dobrar o cabo. Quando todos pensavam que os navegadores tinham naufragado, Gil Eanes voltou e trouxe consigo uma prova de que tinha dobrado o Cabo Bojador.


Opinião:


Este é um livro que não conta um romance nem uma tragédia, mas sim uma realidade. Este livro prova que quando se quer uma coisa nunca se deve desistir dela, pois quando insistimos, por vezes, conseguimos o que queremos. O livro «O Bojador» tem essa prova. No meu ponto de vista, o livro é aconselhado a pessoas que queiram saber um pouco mais sobre a passagem do Cabo Bojador.


Biografia da autora:


Sophia de Mello Breyner Andresen, nasceu no dia 6 de Novembro de 1919, na cidade do Porto.
Em 1946 casou-se com Francisco Sousa Tavares, tendo cinco filhos.
Tornou-se numa importante poetisa do século XX. Escreveu vários livros como: «O Cavaleiro da Dinamarca», «A Menina do Mar» , «A Floresta», «A Árvore», «A Fada Oriana», «O Bojador» entre outros. Foi também tradutora de algumas obras. Recebeu vários prémios, como por exemplo, o Prémio Camões e o prémio Rainha Sofia.
Faleceu no dia 2 de Julho de 2004, com 84 anos,no Hospital da Cruz Vermelha.
Márcia
Raquel Sousa 7º D

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

O Natal do Sr. Scrooge



Título: “O Natal do Sr. Scrooge”, Contos de Natal
Autor: Charles Dickens
Editora: Europa – América
Ano de Publicação: Março de 2001
Número de páginas do conto: 89
Número de páginas do livro: 166


Resumo do conto

Este conto relata a história de um velho avarento chamado Scrooge.
Scrooge era um homem sério, que não se deixava convencer facilmente, por isso só vivia para ganhar dinheiro. Este velho avarento era muito anti-social e não acreditava na magia do Natal, pensava que eram tudo tretas e que era uma maneira de roubar dinheiro a quem trabalhava.
Porém, a sua vida mudou totalmente após o aparecimento do seu falecido sócio Marley. Este avisou Scrooge do seu terrível destino, avisou-o também que Scrooge iria receber a visita de três espíritos: o espírito de natal passado, o espírito de natal presente e o espírito de natal futuro. A partir daí Scrooge nunca mais foi o mesmo…


Bibliografia de Charles Dickens

Charles Jonh Huffam Dickens nasceu a 7 de Fevereiro de 1812 em Portsmouth (Inglaterra) e faleceu a 9 de Junho de 1870 em Gadshill (Rochester).
Charles Dickens adoptou o pseudónimo Boz no início da sua carreira literária, foi o mais popular dos romancistas ingleses da era vitoriana. A fama dos seus romances e contos, tanto durante a sua vida como depois da sua morte, confirma-se através do facto de todos os seus livros serem ainda hoje publicados.
Entre as suas obras destacam-se: Oliver Twist (1837-39), A Christmas Carol (1843) e David Copperfield (1849-50).


Excerto

“ (…) Um velho pecador, extorsionário, sovina, avarento, mesquinho. Uma ave de rapina! Duro e afiado como uma pederneira da qual nenhum aço conseguira fazer saltar uma centelha de generosidade; secreto, reservado e solitário como uma ostra. O frio que havia dentro dele gelava-lhe as faces, endurecia-lhe o porte, avermelhava-lhe os olhos, azulava-lhe os finos lábios e transparecia no rabugento tom da sua voz desagradável. Tinha a cabeça, as sobrancelhas e o magro queixo cobertos de geada. Levava sempre consigo a sua baixa temperatura que gelava o seu escritório nos dias de canícula e não aumentava nem um grau no Natal.” Pág. 16
Ana Reis
Sara Cardoso - 8º B

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Bichos



Título: Bichos (conto Jesus).
Autor: Miguel Torga
Editora: Publicações Dom Quixote
Nº de páginas: do conto - 4 páginas






Resumo

Neste conto o narrador fala-nos da aventura de um menino de nome Jesus, filho de uma família muito humilde.
Uma noite, enquanto comiam o caldo, Jesus contou aos pais que nesse dia tinha descoberto um ninho. Descreveu como subira ao cimo da árvore. Os pais, assustados com o perigo que ele tinha corrido, ouviram-no atentamente. Então o menino disse-lhes que ao pegar no ovo e ao dar um beijo a casca estalara com o calor da sua boca e nascera um passarinho comovido, ele pegara no passarinho e pusera-o no ninho.

Opinião


Este conto é um retrato de bons sentimentos. Os pais de Jesus embora sejam pobres e humildes sabem dar muita atenção e carinho ao seu filho. Jesus também é uma criança muito sensível e que respeita a vida. Ao contrário da maioria dos rapazes que naquele tempo subiam aos ninhos para partir os ovos, sabe preservar a vida daquele pequeno ser.

Excerto


Depois de pegar no ovo, de contente, dera-lhe um beijo. E ao simples calor da sua boca, a casca estalara ao meio e nascera lá de dentro um pintassilgo depenadinho.”





Hélder Silva, 7º E
Título: Bichos – (conto Nero)
Autor: Miguel Torga
Editora: Coimbra 15ª edição
Publicado em: 1985
N.º de páginas: 16


Resumo

Neste conto, o autor descreve a agonia de Nero – um cão de caça, nos últimos momentos da sua vida. Todo o conto é uma personificação. Nero, sentido a morte a aproximar-se, vai relembrando todo o percurso da sua vida: a sua adopção, ainda cachorro, no seio daquela família, os treinos que o patrão lhe dera para o tornar um bom caçador, as maldades que cometera, os seus amores e desamores, o nascimento do seu filho, que nunca teve gana para lhe suceder, porque herdara os defeitos da mãe, a morte dos seus companheiros. E agora era chegada a hora dele. Quem o choraria?
Já com o fim a aproximar-se, sentiu-se a patroa nova a espreitá-lo, semicerrou os olhos e viu-a a chorar.
Nessa noite, quando a casa, a aldeia e os montes dormiam tudo se esvaiu dentro de si e morreu.


Opinião

Para além do interesse literário da obra, os contos de “Bichos” transmitem-nos princípios morais, valores e sentimentos que nunca devem ser esquecidos e denunciam injustiças que não devem continuar a ser conhecidas.
A personificação é o recurso expressivo em toda a obra.


Excerto

“É claro que escusava de sonhar com um enterro bonito, igual a muitos que vira dentro de um caixão de galões amarelos, acompanhado pelo povo em peso...Isso era só para gente, rica ou pobre. Ele teria apenas uma triste cova no quintal debaixo da figueira lampa, o cemitério dos cães e dos gatos da casa”
Márcio 7º C


Eu já li diversos livros, mas um dos que li e que gostei mais foi “Os Bichos” de Miguel Torga.
Gostei do livro, porque relata várias experiências, diversas vivências de variadíssimas espécies animais.
O conto “Miura” foi a narrativa que eu mais apreciei deste livro de contos. Relata a vida de um touro e dos seus sentimentos como a frustração e humilhação, o sofrimento de um touro, antes de entrar na arena. Este conto faz-nos pensar nos actos cobardes que o ser humano pode fazer para seu próprio divertimento, provocando a humilhação de um animal forte e resistente.
No conto, destacam-se sentimentos e emoções de Miura na arena, durante a tourada nomeadamente a sua coragem, a angústia e mais tarde a constante espera da morte. Bastava abrir uma porta e, em alguns minutos, essas forças seriam perdidas, num acto cobarde e insensível que é a tourada.
Eu penso, que neste texto, dei a minha opinião em relação ao assunto abordado. Escolhi este conto, porque Miguel Torga transmite ideias e opiniões com as quais eu me identifico.

José Gusmão, nº 14, 9º C

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

O Imperador: A Morte dos Reis


Título: O Imperador: A Morte dos Reis
Nome do Autor: Conn Iggulden
Editora: Bertrand
Ano da publicação: 2003



Resumo

Os legionários aprontavam-se para tomar de assalto o forte de Mitilene na Samátria. Foi-lhes dada ordem para avançar e Júlio César ao chegar perto das altas muralhas deparou-se com um grande problema. Depois de o ter superado, os legionários conseguiram libertar o governador.
Depois de toda esta batalha sangrenta, o governador convidou-os a irem almoçar a sua casa e foi nesse momento que Júlio César foi coroado com uma coroa de louros que, na Roma antiga, significava a coroa de honra.
Ao zarparem de Mitilene a legião de Júlio César foi surpreendida por dois barcos piratas. Júlio César foi feito prisioneiro e com ele mais alguns dos seus companheiros que tinham sobrevivido à emboscada pirata.
Foi pedido um resgate a Roma, mas como Roma demorou a pagar o bendito resgate Júlio César e os seus companheiros foram abandonados nas costas de África. Depois de ter reunido um poderoso exército, Júlio César regressa a Roma e foi recebido pelo Imperador como um grande herói pois pensava-se que África era o inferno.
Mas a sua felicidade não durou muito pois surgiu um gladiador que ameaçava destruir Roma. O Imperador com a sua grande arrogância foi com a legião, mas como a sua arrogância era de tal maneira presunçosa acabou por morrer e Júlio César foi eleito pelo senado Romano Imperador.
Depois de ter sido coroado, Júlio César enfrentou o gladiador Spartacus. Os gladiadores acabaram por morrer, mas Júlio César mandou enterrar Spartacus como um Imperador pois nunca tinha enfrentado tal oponente.
Opinião
A minha opinião em relação ao livro é muito positiva, porque achei interessante a forma como o autor conseguiu transformar a história do Imperador Romano num romance que cativoumuitos leitores. Assim, a saga Imperador transformou-se num best-seller mundial.
Se eu pudesse aconselhar as pessoas a ler certamente que recomendaria este livro.

Excerto

"Os corneteiros sopraram uma série de três notas repetidas e ao longo de toda a vasta linha surgiu um brilho trémulo quando os manípulos de Roma se movimentaram com um disciplina ímpar no mundo. Os bastati ergueram os escudos para se protegerem e moveram- -se calmamente para trás através das fileiras enquanto os triarii avançavam. Estavam ofegantes e cansados, mas ainda cheios de um prazer selvagem e gritavam encorajamentos aos veteranos com vinte anos de experiência que corriam a formar a nova linha da frente. Os triarii eram os melhores, homens em plena pujança. A família e amigos eram as legiões que serviam e em breve ficaram salpicados de vermelho como os bastatii antes deles. Para além de Rénio, a Primigénia só tinha uma mão cheia deles, perfazendo os números em falta com as tropas frescas de Cato."
André Cardoso, 9ºA

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

A Filha da Minha Melhor Amiga


Título: A Filha da Minha Melhor Amiga
Autor: Dorothy Koomson
Editora: Porto Editora
Ano de Edição/ Reimpressão: 2007
N.º de Páginas: 448

Resumo

Quando Kamryn Matika e Nate estão prontos para casar, Kamryn descobre que o seu noivo e a sua melhor amiga Adele a traíram e dessa traição resultou uma menina, da qual Kamryn vai ser madrinha.
Desesperada Kamryn, decide acabar com o casamento e mudar de casa.
No trigésimo segundo aniversário de Kamryn, esta recebe uma carta de Adele a pedir-lhe que tomasse conta da sua filha, já que esta esperava o inevitável numa cama do hospital.
Depois de Adele morrer, Kamryn ficou com a guarda de Tegan, o fruto da traição da sua melhor amiga e do seu ex. futuro noivo.
Tegan facilmente se integrou à sua nova família, e ao Luke (namorado de Kamryn).
Tegan via Luke, como seu anjo da guarda, seu melhor amigo, o seu papá.
Num dos encontros com Nate, Kamryn beija-o sem querer e Luke descobre. O que o leva a viajar de novo para junto da sua ex. mulher.
Passado 17 meses, Luke volta e declara-se de novo a Kamryn, que o aceita de volta, e decidem reconstruir a família mais uma vez.
E é assim que acaba mais uma história da nossa autora sobre a reflexão de amizade e perdão.



Excerto:

«Só quando olhei para a certidão de adopção que substituiria a certidão de nascimento de Tegan é que compreendi a importância de que se revestia, o seu verdadeiro significado. Significava que eu não precisava de me preocupar com a forma como me tinha despedido de Adele, que podia parar de me atormentar com o facto de não lhe ter dito que a perdoava, pois ela sabia. A minha melhor amiga sabia que eu a amava incondicionalmente, pois tinha-me deixado a sua recordação mais preciosa…»


Vasco Amorim, 9ºC

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O Romance De Rita R.


Titulo do livro: “O Romance De Rita R.”
Autor: Ana Saldanha
Editora: Caminho
Ano de publicação: 2006
Número de páginas: 196



Resumo

Este livro é um áudio-diário que fala da tentativa da Rita criar um romance com a ajuda da sua tia Rute. A Rita fez três inícios mas não gostou de nenhum e desistiu de tentar criar um romance.
Mas com a ajuda da tia Rute ela conseguiu criar o seu próprio romance.


Opinião

Gostei muito deste livro, porque é um livro diferente. Ao princípio quem está a narrar é Ana Saldanha que conta como descobriu as gravações no computador portátil usado, que tinha acabado de comprar.
Acho que foi divertido, embora houvesse alguns excertos que eram desnecessários.
Aconselho a toda a gente a ler este livro que é divertido.


Excerto

Desculpem lá. A Lili abusa imenso, é uma histérica. Tenho de começar a levá-la ao parque, a dar umas corridas. Até talvez ela faça amizade com o perdigueiro dos vizinhos novos, não é natural ser assim tão amiga de um gato. Quer dizer, o Omar é um caso especial, parece mais uma pessoa do que um gato, mas mesmo assim... Os cães, para a Lili, são uma espécie estranha. Quando vê um cão na televisão, fica mesmo intrigada!”
Catarina Seabra Cacheira, nº 10, 8ºA

O Pescador de Girassóis



Titulo do livro: O Pescador de Girassóis
Autor: António Santos
Editora: Editorial Presença
Ano de publicação. Abril de 2007
Número de páginas: 232


Resumo

O livro que eu escolhi conta a história de uma tragédia que aconteceu em Santo António da Ria, uma vila no Algarve.
Também fala de um sem-abrigo chamado Desidério licenciado em economia que encontrou um cão apaixonado por jazz, e tinha uma filha (que era advogada) deficiente motora.
Um pescador que na proa do seu barco pintava dois grandes e bonitos girassóis e, quando terminou de os pintar, partiu pelo mar à procura de algo de novo.

Opinião

Na minha opinião, o livro “O pescador de Girassóis “ é muito interessante.
Este livro leva-nos a pensar no que os sem-abrigo sofrem nas ruas, dormindo ao relento cheios de frio. Mas não é só, este livro também nos faz pensar no que uma pessoa sofre por um dia ter sido atropelada e ter que andar para sempre numa cadeira de rodas.
Um bom livro, aconselhável!

Excerto

Abriu os olhos estremunhando!
- Chiça! Que é isto?
Era o cão.
Era o labrador de ainda há bocado.
Desidério nem queria acreditar.
Ali de novo o cão, o cão de volta, o cão extenuado, o cão quase a cair de sede, o cão de olhos tristes e pêlo encharcado, todo sujo de lama, principalmente de morte no corpo e na alma; notava-se logo. O cão voltara, parecia ter desistido de encontrar o Mercedes preto topo de gama, vá lá saber-se.
Desidério aconchegou-o, abraçou-o e fez-lhe festas, puxou uma toalha de um dos sacos, limpou-o devagar. Muito bem, com cuidado, terno a falar com ele, a dar-lhe conta de tudo, a dar-lhe o que nem para ele tinha, e o cão a ouvir e a olha-lo agradecido, e Desidério a tirar do outro saco uma garrafa pequena, com um resto de água, e a deitar a sobra na concha da mão, e o cão( tinha escrito na coleira o nome Mit, mas mais nada) a beber, sôfrego, sedento, satisfeito enfim, a acalmar, a deixar desaparecer as tremuras.
São assim os cães.
Depois chegou a cabaça à cabeça de Desidério, lambeu-lhe a cara mais uma vez, encostou-se a ele e deitou-se-lhe pelo peito acima, e o sem-abrigo abraçou-o forte, o seu novo amigo, o seu único amigo, o seu amigo, finalmente o prazer de um amigo leal sem condições previas contratualizadas. Ficaram deitados os dois como num abraço, o cão e ele, os dois chegados um ao outro, os dois sem nada, os dois sem mais ninguém, que se lixe (justamente o cão a pensar). Estavam bem um com outro. E agora tinham os olhos molhados. Pareciam lágrimas, mas devia ser chuva.
Devia ser. Voltara a chover
."
Ana Nunes - 8ºA

Um Fio de Fumo nos Confins do Mar


Título do livro: Um fio de fumo nos confins do mar
Autor: Alice Vieira
Editora: Caminho
Ano da publicação:1999
Nº de páginas: 151

Resumo

A história fala de uma rapariga que queria encontrar a sua avó, que era uma viscondessa. Então foi a um programa de televisão, (que era para encontrar pessoas) ficando nos bastidores do programa o namorado da mãe, que se chamava Crispim. Deixou os seus dados à apresentadora, e esperou que a chamassem. Passado muito tempo, chamaram-na para lhe apresentar uma senhora que não era a sua avó, mas sim um pessoa que vivia na mesma aldeia. A rapariga não ficou a conhecer a avó, mas o Crispim ficou a conhecer muitas pessoas com quem ficou amigo.


Opinião

Gostei muito deste livro, porque nos ensina muita coisa como, por exemplo, a tratar bem as pessoas e ficar a perceber que a nossa família pode ser muito importante para nós. Mas, por outro lado, ficamos a perceber como as pessoas podem ser muito ignorantes.


Excerto

"- Nem quero acreditar que já acabou! - murmurou a Rute Isabel, sentada na cadeira de dentista, enquanto a brasileira da pastilha elástica (quantas pastilhas já ela deve ter mastigado hoje?) lhe retira a pintura esborratada.
- Desculpe lá esta estucha, prontos - diz-me.

- Pra nada, afinal, não é? A sua avó, prontos, deve estar noutro sítio. A gente é que, prontos, com os dados que tínhamos, não demos com ela.
- Não se preocupe- digo, em jeito de adeus.
Ao fundo do corredor, o Crispim continua animadíssimo. Aposto que já nem se lembra do que é que eu vim aqui fazer. Melhor: do que ele me obrigou a vir aqui fazer. Penso no que lhe hei- -de contar. E no que hei-de contar à minha mãe, se é que a minha mãe estará interessada."


Sílvia Moreira - 8º A

A Noite de Natal


Titulo – “A Noite de Natal
Autora – Sophia de Mello Breyner Andersen
Editora – Figueirinhas


Resumo

Havia uma menina chamada Joana que vivia numa casa muito grande, pintada de amarelo e com um jardim à volta. A menina não tinha amigos e brincava sempre sozinha.
Certo dia, quando estava em cima de um muro passou um menino todo vestido de remendos. Joana pensou que ele seria um bom amigo. Convidou-o para entrar e ele adorou o jardim de Joana.
Este menino não tinha pai, nem casa onde viver nem dinheiro para comprar nada. Vivia com a mãe numa cabana emprestada onde dormem também uma vaca e um burro.
Todos os dias os dois meninos brincavam no jardim e Joana finalmente encontrou um amigo.
Chegou o Natal. A família reuniu-se em casa de Joana para a consoada e abriram-se os presentes.
Joana perguntou à empregada Gertrudes se o seu amigo Manuel iria ter Natal. Esta respondeu que os pobres não têm Natal, nem presentes, nem nada. São só pobres. Têm a pobreza.
Joana ficou muito pensativa e triste. Ela tinha tantos presentes e ele não tinha nada. Tinha de ir dividir com ele os seus presentes. Então sem que ninguém se apercebesse, vestiu o casaco e saiu para a rua.
Não sabia onde morava o Manuel. No pinhal avistou uma estrela e começou a segui-la. Já no meio do pinhal viu o rei Belchior, mais adiante apareceu o rei Gaspar e, de seguida, o rei Baltasar. E seguiram os quatro a estrela cintilante.
A estrela parou e então viram um casebre sem porta iluminado pelo brilho dos anjos. Manuel estava deitado nas palhas entre a vaca e o burro. Joana pensou que era como no presépio e então deixou os seus brinquedos no chão.
Afinal o seu amigo era o menino Jesus!

Opinião
É uma bonita história de Natal. Todos devemos partilhar com os mais necessitados o que pudermos dispensar.


Citações favoritas

“Os pobres são os pobres. Tem a pobreza.”
“Deram-me tudo o que queria. Mas ao Manuel ninguém deu nada”
“...Joana viu um casebre sem porta. Mas não viu escuridão, nem sombra nem tristeza. Pois o casebre estava cheio de claridade, porque o brilho dos anjos o iluminava.”

Ana Sofia Sousa, 7º E

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